quarta-feira, 30 de abril de 2008



Este final de semana fui ao cinema assistir Apenas uma vez (Once),do diretor irlandes John Carney. Ambientado num cenario espetacular que é a cidade de Dublin, o filme foi realizado com um orçamento modesto e filmado em 17 dias. A simplicidade da produçao contribui ainda mais para o que parece obvio,o encontro entre o singelo e a magia numa historia que envolve amor,cumplicidade e esperança.
O filme esta longe de ser um romance piegas,onde o final feliz é aguardado e selado com o beijo dos protagonistas.
A tematica se desenvolve atraves de uma série de cançoes emocionantes que dao contornos à historia.Ele é um rapaz que se divide entre a loja de consertos de aspirador de po do pai e as ruas de Dublin, onde dedilha em um violao velho e quebrado suas composiçoes cheias de sentimentos.Ela, a humilde imigrante tcheca que vende flores pelas ruas da cidade para sustentar a filha e a mae.
O encontro entre os dois personagens representa a uniao de duas historias parecidas de amores mal resolvidos e pendencias sentimentais.
A garota,vivida pela jovem cantora e compositora Markéta Irglová em sua primeira experiencia como atriz,traz no seu frescor e no seu espirito de guerreira, a esperança. Ele,vivido pelo musico Glen Hansard,busca um reconhecimento impulsionado por uma desilusao amorosa que lhe rendeu boas letras e excelentes melodias.
O filme é um musical que foge dos padroes dos tradicionais musicais hollywoodianos. A trilha profunda e ao mesmo tempo simples o acompanha em todos os momentos, fortalecendo imagens soltas,bonitas e repletas de cenas do cotidiano.
A cidade de Dublin que ora mostra suas cores e ora as esconde no céu cinza europeu cria uma atmosfera compativel com a narrativa.
Apenas uma Vez me surpreendeu pela simplicidade com que trata um encontro,emocionando-me profundamente com cançoes que falam de amor e grandes descobertas.

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