quinta-feira, 20 de maio de 2010

Chicken Chique

Imagem Yatzer

Quando eu era pequena e ia na roça, adorava ir pro poleiro ver se as galinhas tinham botado ovo. Minha tia tinha um galinheiro, minha vó tinha um galinheiro, de modo que, na infância, vi muita galinha indo pra panela. Ela lá, mortinha com o papo ainda cheio de farelo.
Enfim, parece que os poleiros ficaram mais "mudernos". O designer holandês Frederik Roijé repaginou totalmente o objeto em questão, e apresentou-o no Salão de Milão, no mês passado.
Roijé criou o galinheiro com a intenção de despertar nas pessoas o contato com a natureza. No nosso atual cenário de alto volume de tecnologia e informação, nossas raízes têm sido deixadas de lado. Na ideia do designer, o poleiro pode muito bem ser colocado em ambientes urbanos, para que o homem relembre do papel da natureza na sua vida. Gostei!

sábado, 24 de abril de 2010

Nós, mulheres...

Imagem Google

...inocentes desde os tempos de Cabiria...

segunda-feira, 19 de abril de 2010

Cadeira pavão

Imagem AT Casa

É tempo de Salão Internacional de Milão. As maravilhas do design e da arquitetura são de encher os olhos.
A poltrona Peacock, do israelense Dror Benshetrit para a Cappellini, parece ser daquelas que além do design modernoso e bacana, é ainda funcional e gostosa de sentar. Não dá vontade de se jogar?
A poltrona, que lembra um pavão (daí o nome), é feita com um painel duplo de feltro, de um lado azul e do outro cinza. O material leve permite o conforto e a funcionalidade. Já o design se mostra imponente como o próprio pavão quando quer ser notado. O preço não fica para trás. A Peacock custa 3700 euros.

quinta-feira, 15 de abril de 2010

Cannes

Imagem Folha de São Paulo


O cartaz de divulgação do 63º Festival de Cannes com a Juliette Binoche é lindo!

sábado, 27 de março de 2010

Ruivos em extinção??!!

Imagem Google


Há algum tempo, li em uma revista que os dias dos ruivos estavam contados. Destinados a breve extinção,os indivíduos de cabelos vermelhos vinham representados, na reportagem, pelo príncipe Harry. Como nossa tendência é dizer amém para as pesquisas científicas Oxfordianas, Harvardianas, Cambridgeianas ou National Geographicanas que escutamos por aí, acreditei na teoria.
Curiosamente, desde que li a tal reportagem, percebi que não via mais ruivos por aí. Parece que nesse período coloquei um óculos antirruivos na cara e passei a ver cabelos vermelhos somente nas caixinhas de tinta da L'Oreal e da Garnier. Não que tenha algo contra os ruivos, muito pelo contrário. A pele alva, as sardas e o cabelo cor de fogo, para mim, representam um diferencial interessante.
Eu temia pelos ruivos, imaginava que gradativamente eles desapareceriam. Que os que hoje estão vivos morreriam e que uma nova geração não teria condições de se desenvolver. Que no futuro,lá na frente, as pessoas veriam os ruivos nos livros assim como hoje vemos o homem de neandertal, as múmias e o homem macaco.
Eis que de uns tempos pra cá,os ruivos começaram a aparecer para mim com frequência. Os filhos da vizinha, um cara que eu vi no cinema, uma moça que vi no cursinho. E nos dias que se seguiram, vi ruivos no supermercado, na rua, no parque, na televisão.
Descobri que a tal teoria de que os genes recessivos que doavam o tom vermelho aos cabelos sumiriam não passava de mais um alarmante exagero. Descobri, ainda, que os ruivos estão mais fortes do que nunca. Criaram movimentos, blogs (veja os links abaixo),discussões e até peça de teatro.
Mas a minha descoberta maior foi ver como nós, seres humanos, introjetamos e absorvemos informações e conceitos que passam a ser verdade absoluta. Os ruivos sempre estiveram ali no supermercado, no cinema, nas escolas, nas ruas, nos parques e na televisão. Era eu que não conseguia enxergá-los.

www.osruivos.blogspot.com
www.ruivosmania.blogspot.com