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"Não existe uma noite que eu não coloque minha cabeça no travesseiro e não pense neles"... Me disse um jovem tibetano que conheci em Dharamsala, na Índia, cidade sede do governo tibetano no exílio.
Na parede de sua casa, bandeirinhas de orações, estandartes com mensagens de paz e um poster com a foto de Lhasa, sua terra onde ele jamais voltou, depois de caminhar dias escondidos pelas montanhas do Himalaia, até chegar na Índia.
Os momentos que passei com o povo tibetano foram sem dúvida, os mais marcantes de toda a minha viagem pela Índia. Ali, naquela cidadezinha, entendi muito sobre mim, sobre o mundo e senti uma energia avassaladora de paz e esperança, caminhando com os peregrinos, mentalizando um mundo mais justo.
Hoje, eu gostaria que as notícias fossem melhores para o jovem tibetano que sente tanta falta da sua casa, da sua gente. Hoje, eu gostaria que tudo fosse diferente, que o telefone pudesse tocar em Dharamsala, assim como em Lhasa e que as barreiras que fecham o Tibet não passassem de muralhas geladas e imponentes da paisagem do Himalaia.
terça-feira, 10 de março de 2009
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