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"Sei o pulso das palavras, a sirene das palavras. Não as que se aplaudem do alto dos teatros, mas as que arrancam os caixões das trevas e poem os poemas a caminhar, quadrúpedes de cedro. Às vezes, as relegam inauditas, inéditas, mas as palavras galopam com a cilha tensa. Ressoam os séculos e os trens rastejam para lamber as mãos calosas da poesia.
Sei o pulso das palavras. Parecem fumaça, pétalas caídas sobre o calcanhar da dança. Mas o homem, com os lábios da alma, é apenas carcaça"
terça-feira, 24 de março de 2009
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2 comentários:
muito lindo!
Adoro esse cara. Bjus.
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